Coisas: A minha relação amorosa com o café.

Antes de continuar, deixem-me só ir buscar um cafézinho.
Entretanto deixo-vos com uma música para acompanhar a leitura.

Pois bem, tenho uma relação poliamorosa com o café, sendo que neste momento tenho dois companheiros; o Delta e o Nicola.

Em relação ao Delta, aprecio a sua forma triangular. Já sobre o Nicola, gosto do Bocage. Acho-o um poeta incompreendido.

O quê? Não! Isto não são referências sexuais. Estou mesmo a falar de café, dos Illuminati e de poesia boémia. Eu tenho gostos simples. 

Quanto ao café, é curto e grosso. Aveludado, vá! E com aquele creme com uma gotinha a saltar como se vê nos anúncios do George Clooney. Sim, sim, eu sou muito visual no que toca a café. Não me contento com uma mera aguadilha de lavar chávenas. Faço cara de poucos amigos quando me servem um mau café. Aliás, eu faço cara de poucos amigos quando as coisas não estão do meu agrado. Não dá para disfarçar o meu elitismo em relação à xenía alheia. Ainda por cima, ao preço a que está a bica, o mínimo que se pode exigir é um café decente.

Noutra nota, quero salientar que o café curto tem menos cafeína que o café cheio. Pelo simples facto de ser menos quantidade de café. Aliás, se formos bem a ver, eu só bebo meio café de cada vez.

Está na hora de iniciar o capítulo sobre chávenas porcas. Ohh, como as odeio! Entre restos de baton e a aguardente do alcoólico anónimo anterior, nada me dá mais asco que uma chávena mal lavada. Começo logo a pensar em herpes labial, na salmonella e no ébola. Pronto, quando estou em 'dia sim' só penso em constipações e gripes por contágio de chávena porca. E eu até sou daquelas pessoas que, por hábitos sinistros (sou canhota), agarro na pega da chávena com a mão esquerda, evitando assim a percentagem maior de bocas que já beberam dali.

Recentemente vim a saber que sou uma psicopata da pior espécie por beber café sem açúcar. Afirmava, "um estudo". Bem, antes psicopata que diabética! Já lá diz o ditado que acabei mesmo agora de inventar. Não sou muito fã de açúcar a mais. Gosto de coisas doces mas não muito doces. Daí o não gramar  de compotas.